domingo, 16 de outubro de 2011

TÓPICOS DO DOCUMENTO DE APARECIDA

Aprovado pelo Papa Bento XVI, no dia 29 de junho de 2007.
O Documento de Aparecida.

O texto está dividido em três partes, que falam sobre:
A vida de nossos povos hoje;
A vida de Jesus Cristo nos discípulos e missionários e
A vida de Jesus Cristo para nossos Povos.

A missão é o anúncio de Jesus Cristo e do Evangelho, acompanhado do compromisso com a promoção e defesa da vida em todas as suas dimensões. Discípulos e missionários de Jesus Cristo para que n’ Ele nossos povos tenham vida. Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida.

“A Igreja necessita de forte comoção que a impeça de se instalar na comodidade” (D.A 362).

2) “Esperamos em novo Pentecostes, uma vinda do Espírito que renove nossa alegria e nossa esperança” (DA 362).

3) “A conversão pastoral de nossas comunidades exige que se vá além de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária” (DA 370).

4)“Precisamos de uma evangelização muito mais missionária, em diálogo com todos os cristãos e a serviço de todos os homens” (DA 13).

5) “Missão não é tarefa opcional, mas parte integrante da identidade cristã” (DA 144).

6) “A Igreja peregrina é missionária por natureza, porque tem sua origem na missão do Filho e do Espírito Santo, segundo o desígnio do Pai” (PA 347).

7) “A missão é a razão de ser da Igreja, define sua identidade mais profunda” (DA 373).

“A Igreja deve cumprir sua missão seguindo os passos de Jesus e adotando suas atitudes” (DA 31, citando Mt 9,35-36).

9) “Todas as nossas paróquias se tornem missionárias” (DA 173).

10) “A renovação missionária das paróquias exige de nós imaginação e criatividade para chegar às multidões” (DA 173).

11) “Os melhores esforços das paróquias devem estar na convocação e na formação de leigos missionários” (DA 174).

12) “A renovação das paróquias exige a reformulação de suas estruturas, para que ela seja uma rede de comunidades e grupos, capazes de se articular conseguindo que seus membros se sintam realmente discípulos e missionários de Jesus Cristo em comunhão” (DA 172).

13) “A paróquia chegará a ser comunidade de comunidades’” (DA 309, citando Santo Domingo 58).

14) “Uma paróquia, comunidade de discípulos missionários, requer organismos que superem qualquer tipo de burocracia”. “Os Conselhos Pastorais Paroquiais terão de estar formados por discípulos missionários constantemente preocupados em chegar a todos” (DA 203).

16) “Todo discípulo de Jesus Cristo é missionário” (DA 144).

17) “Os discípulos por essência são também missionários, em virtude do Batismo e da Confirmação” (DA 377).

18) “O povo de Deus sente necessidade de presbíteros – discípulos, de presbíteros – missionários e de presbíteros cheios de misericórdia” (DA 199).

19) “A renovação da paróquia exige atitudes novas dos párocos e dos sacerdotes que estão a serviço dela” (DA 201)
20) “Os párocos sejam promotores e animadores da diversidade missionária, requer-se imaginação, exigindo novos serviços e ministérios” (DA 202).

21) “A Missão deve impregnar todas a estruturas eclesiais e todos os planos pastorais de dioceses, paróquias, comunidades religiosas, movimentos e de qualquer instituição da Igreja; nenhuma comunidade deve isentar-se de entrar decididamente, com todas as forças, nos processos constantes de renovação missionária e de abandonar as estruturas ultrapassadas que já não favoreçam a transmissão da fé” (DA 365).

22) “A Diocese, em todas as suas comunidades e estruturas, é chamada a ser ‘Comunidade Missionária’” (DA 168).
Como não ‘estremecer’ diante destas afirmações? Como ficar ainda cochilando? Como ficar adiando? Parece de estar ouvindo a voz firme de Jesus, dirigindo-se às comunidades cristãs da Ásia Menor do final do primeiro século, como lembra o livro do Apocalipse: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas” (cap. 2 e 3 do Apocalipse).

Não há mais dúvida. Para o documento de Aparecida a missão deve ser o coração de toda a pastoral, não pode ser reduzida a uma pastoral paralela. A missão deve ser referência para avaliar, purificar, renovar a vida, a sociedade, os agentes pastorais, as pastorais, tudo enfim. Não se trata de mudar somente alguma coisa, mas de realizar mudanças profundas, estruturais, conforme as necessidades. Exige discernimento, ousadia e urgência.

Um novo modelo de sacerdote, diz bispo Dom Beni



“A V Conferência chama a atenção de um ponto muito importante: é preciso preparar padres, pastores e profetas, mas também missionários”.

O Bispo explica que, a partir da V Conferência, se está “modelando” um novo tipo de padre. “Um padre que não seja apenas administrador de comunidades e paróquias, que não fique apenas esperando que o povo venha, mas padres que vão ao encontro das pessoas, das famílias, nos hospitais, nas prisões, nas escolas, nos lugares de trabalho e assim por diante, um ‘padre missionário’”

Dom Beni, deixa uma mensagem aos padres, fazendo o convite a que todos procurem conhecer bem o Documento Final desta Conferência, que está sendo elaborado pelos Bispos reunidos em Aparecida (SP) e deve ser apresentado ao Santo Padre.

"O Documento Aparecida não é um documento que foi preparado por peritos, mas surgiu da própria caminhada da Igreja no anúncio na América Latina", diz Dom Beni.

"o documento foi elaborado a partir do zero, mas esse documento expressa aquilo que os Bispos da América Latina, a partir de suas experiências de pastores, querem dizer a todo o nosso povo. Portanto, tudo o que está no documento saiu do pensamento e do coração dos Bispos", concluiu.

Os padres e também os diáconos permanentes serão peças chaves para colocar em prática o conteúdo do documento que foi elaborado pelos membros da V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe e em Aparecida (SP).

Em coletiva de imprensa, o prefeito da congregação para o Clero, o cardeal Dom Cláudio Hummes, declarou que são os sacerdotes e os diáconos quem vão convocar os leigos a ser bons discípulos da Igreja, fazer a adesão a Jesus Cristo e exercer a sua missionaridade.

São as paróquias que estarão à frente de todo o trabalho missionário, é ela quem deve sair em busca daqueles que são batizados, mas que não participam ativamente da Igreja. O missionário que sair para visitar uma casa, vai precisar, em primeiro lugar, ouvir os leigos, seus problemas, alegrias e projetos. Só depois deverá buscar um trecho do Evangelho e rezar por eles. Isso é aprender. Será necessário também criar neles uma confiança para que sintam o amor de quem os visita. É uma caminhada conjunta de ouvir e anunciar a Palavra de Deus.

Essa missão não será apenas de visitar os pobres, mas todas as pessoas em todos os níveis sociais. "Nos níveis mais elevados, há uma influência maior da cultura pós-moderna, por isso é preciso encontrar o melhor caminho para chegar até eles", afirmou Dom Hummes.

É também necessário que a Igreja esteja presente em todos os campos da cultura, da saúde, da comunicação e encontrar formas de, através dos leigos, testemunhar com palavras e exemplos. A metodologia da evangelização será diferenciada de acordo com os meios para onde será levada.

“Nós temos uma grande esperança que essa missão possa responder a demanda religiosa dos católicos na América Latina”, concluiu Dom Cláudio.

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